Deputado federal (PP-RJ)
Rio - Os “especialistas” de plantão estão sempre prontos a dar cartão vermelho à Polícia Militar quando a operação acaba. Falam o que bem entendem, atacam e sugerem táticas mirabolantes, mas nunca, na prática, viram o branco do olho do inimigo num morro dominado pelo tráfico ou ouviram, de perto, o estampido de um fuzil.
Assim agem porque sabem que o ofendido, de soldado a coronel, está proibido, por lei, de responder publicamente. Também nunca se viu esses picaretas em funeral policial, pois lá não rende votos, dinheiro de ONGs de direitos humanos ou espaços na mídia.
A Polícia Militar do DF, que por várias vezes enfrentou o Congresso e reivindicou melhores condições de trabalho e dignidade para sua família, hoje se vê como uma das carreiras mais procuradas pela juventude de todo o Brasil. O soldado marcha junto com o coronel no combate ao crime ou nas incursões no Legislativo, e o resultado serve de exemplo para as demais PMs do Brasil, no campo da remuneração e de meios de trabalho.
O início da batalha que visa ao resgate da dignidade da família policial, quando toda sociedade será beneficiada, é a PEC-300, do deputado Arnaldo Faria de Sá, que fixa o piso nacional dos policiais militares do País igual ao de Brasília e tem como “tropa de choque” deputados oriundos das PMs: coronel Paes de Lira, de São Paulo, major Fábio, da Paraíba, e capitão Assumção, do Espírito Sanro.
A PEC é uma esperança consolidada nas PMs e nos bombeiros. Os números estampam a distorção entre a PM de Brasília e as demais. O soldado PM do Distrito Federal, iniciando a carreira, recebe mais que major da PM do Rio de Janeiro.
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