sábado, 5 de setembro de 2009

Polícia investiga morte de bombeiro após ´saidinha de banco´ em Irajá

Policial militar à paisana é acusado de fazer os disparos

POR CHARLES RODRIGUES, RIO DE JANEIRO

Rio - A morte do bombeiro Claúdio Marzo de Oliveira, de 39 anos, está sendo investigada por policiais da delegacia da Penha (22ª DP).

O bombeiro foi morto a tiros após uma "saidinha de banco", em Irajá, na Zona Norte, na tarde de sexta-feira. Cláudio, que era sócio de uma empresa de reciclagem de óleo, foi abordado por dois criminosos em uma moto, momento após sacar R$ 3 mil para pagamento de funcionários.

Pelo menos duas versões para o crime estão sendo investigadas: a primeira delas aponta um policial militar à paisana como o autor dos disparos. O policial, que estaria passando pelo local, teria atirado no bombeiro por engano, após confundí-lo com os criminosos. Na segunda versão, os criminosos, que fugiram levando o dinheiro, seriam os autores dos disparos.

Segundo a polícia, as armas do bombeiro e do policial foram apreendidas e serão submetidas à exames periciais.

Na próxima semana, testemunhas e familiares da vítima prestarão depoimentos. Acusado de homicídio, o policial militar Henrique Campelo, lotado no 3º BPM (Méier), foi preso e encaminhado ao Batalhão Especial Prisional (BEP), onde permanecerá à disposição da Justiça.

Claúdio Marzo era casado, tinha dois filhos e estava há 18 anos na Corporação. O enterro do bombeiro foi marcado para este sábado à tarde, no Cemitério de Irajá.   

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