Depois de ficar uma semana ilhados, moradores dizem estar aliviados.
Por causa das chuvas, um trecho da rodovia RJ-116 foi destruído.
Do RJTV
Moradores da zona rural de Bom Jardim, na Região Serrana do Rio de Janeiro, que estavam ilhados há uma semana, já conseguem chegar ao centro do município por uma ponte improvisada. A viagem entre Nova Friburgo e Bom Jardim, que era feita em pouco mais de vinte minutos, está levando mais de uma hora.
Como todas as pontes foram destruídas, voluntários decidiram improvisar e construíram uma ponte de madeira que liga as áreas mais prejudicadas ao centro. Na tarde desta quarta-feira (19), o movimento foi tão grande que muitas pessoas tiveram que esperar para fazer a travessia.
Depois de ficar uma semana ilhados, moradores dizem estar aliviados. Um idoso de 60 anos que passava mal pôde ser levado para o hospital. Voluntários que ergueram a ponte ajudaram no socorro. A tragédia das chuvas já deixou 742 mortos em seis cidades. Ainda há pelo menos 17 localidades em que só é possível chegar de helicóptero ou carro 4x4.
Por causa das chuvas, um trecho da rodovia RJ-116 foi destruído faltando dois quilômetros para chegar ao município de Bom Jardim. A ponte foi arrastada pela força do rio. Na encosta, operários e máquinas trabalham na construção de um desvio. Agora que parou de chover, carros e motos conseguem seguir por uma estrada de terra batida.
Os distritos foram castigados. Casas não resistiram à enxurrada e desabaram. Boa parte dos moradores ainda está sem água e sem luz. A água chegou quase no teto de um posto de saúde e a grande quantidade de lama dificulta o acesso. O posto ficou completamente destruído.
Vítimas
Segundo a prefeitura de Bom Jardim, na terça-feira (18), foi encontrado o primeiro corpo na cidade, oficialmente, no distrito de São José do Ribeirão. Quatro pontes caíram, dividindo a cidade em quatro regiões. Há muitas áreas em que a ajuda só chega de helicóptero. Entre elas: Banquete, São José do Ribeirão, São Miguel, Bem te vi, Bom Destino e Jardim Boa Esperança.
Toda a frota da prefeitura foi destruída pelas águas, o que dificulta o acesso das equipes de resgate e serviço na cidade e 1.200 pessoas estão desalojadas e 700
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