O município de Petrópolis está em estado de alerta. Em Nova Friburgo a chuva voltou a cair nesta tarde
Rio - O drama na Região Serrana do Rio aumenta com o crescente número de mortos devido às fortes chuvas que atingem a região desde a última terça-feira.
O balanço oficial da Polícia Civil, atualizado às 17h45 desta terça-feira, registra 696 vítimas fatais. Foram contabilizados:
280 mortos em Teresópolis,
334 em Nova Friburgo,
um em Bom Jardim,
58 em Itaipava (Petrópolis),
19 em Sumidouro
04 em São José do Vale do Rio Preto.
Em Nova Friburgo, a foto de uma criança entre a lama vermelha que se espalhou pela cidade | Foto: Divulgação
A Defesa Civil de Petrópolis, na Região Serrana, informou, na tarde desta terça-feira, que está em alerta, já que uma forte chuva cai sobre os bairros Bingen, Mosela, e adjacências. Segundo o órgão, algumas ruas já estão começando a ficar alagadas. A Defesa pede que a população evite circular nestas regiões. Também voltou a chover em Nova Friburgo.
FAB
Está prevista para às 22 horas desta terça-feira a chegada de uma aeronave Amazonas C-105, à Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, transportando seis toneladas de donativos. A aeronave pertence ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAv) e os donativos foram arrecadados pela Defesa Civil de Campo Grande (MS), de onde partiu a aeronave.
No Rio de Janeiro a carga será embarcada em carretas da Força Aérea Brasileira (FAB) e seguirá para a cidade de Petrópolis, onde será distribuída às vítimas das intempéries na região serrana.
Uma semana após o temporal que devastou a Região Serrana, os municípios mais atingidos ainda possuem locais onde o socorro ainda não chegou, uma vez que transitar de carro por estradas é impossível por conta dos deslizamentos e quedas de barreiras, áreas alagadas e da lama, que em alguns pontos atinge até dez metros de altura. Por conta deste cenário de destruição, helicópteros ainda não conseguiram pousar e os moradores ainda estão sem auxílio.
Em Petrópolis, por exemplo, a prefeitura cita a localidade do Brejal como a mais complicada. Os helicópteros não estão conseguindo pousar por conta da devastação da área. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil tentam chegar à região por terra, mas ainda sem sucesso.
Com o passar dos dias, a esperança de se encontrar pessoas vivas debaixo dos escombos e da lama é cada vez menor. Informações das equipes de socorro que ajudam no resgate às vítimas dão conta de que centenas de corpos ainda podem estar debaixo da terra e que o número de vítimas fatais pode passar de mil.
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