FAB entrega três Estações Meteorológicas Táticas para garantir mais segurança nas operações nas áreas atingidas
Rio - O número de mortos pelas chuvas na Região Serrana do Rio chegou a 742. De acordo com as últimas informações divulgadas pelas prefeituras, nesta quarta-feira, os números são os seguintes:
353 mortos em Nova Friburgo,
298 em Teresópolis,
62 em Petrópolis,
22 em Sumidouro,
06 em São José do Vale do Rio Preto
01 em Bom Jardim.
De acordo com a prefeitura de Teresópolis, o total de desabrigados chega a 5058 e o de desalojados a 6210. O número de vítimas fatais ainda pode suibir no decorrer da semana.
Em Teresópolis, no bairro Campo Grande, moradores tentam retirar pertences dos escombros | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu o estado de calamidade pública decretado pelos municípios de Nova Friburgo, Sumidouro e Petrópolis, afetados pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. As portarias número 32, 33 e 34 foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira.
Nesta quarta, a Região Serrana recebeu da Força Aérea Brasileira (FAB), nesta quarta-feira, três Estações Meteorológicas Táticas, que captam em tempo real informações climáticas locais. Segundo a FAB, os equipamentos são de última geração, embora não sirvam para fazer previsões meteorológicas, e contribuem para maior segurança das operações, além de dinamizar a movimentação de helicópteros das Forças Armadas, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros em Itaipava, Teresópolis e Nova Friburgo, que atuam nos locais.
Uma semana após o temporal que devastou a Região Serrana, os municípios mais atingidos possuem locais onde o socorro ainda não chegou, uma vez que transitar de carro por estradas é impossível por conta dos deslizamentos e quedas de barreiras, áreas alagadas e da lama, que em alguns pontos atinge até dez metros de altura. Por conta deste cenário de destruição, helicópteros ainda não conseguiram pousar e os moradores ainda estão sem auxílio.
Em Petrópolis, por exemplo, a prefeitura cita a localidade do Brejal como a mais complicada. Os helicópteros não estão conseguindo pousar por conta da devastação da área. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil tentam chegar à região por terra, mas ainda sem sucesso.
Com o passar dos dias, a esperança de se encontrar pessoas vivas debaixo dos escombros e da lama é cada vez menor. Informações das equipes de socorro que ajudam no resgate às vítimas dão conta de que centenas de corpos ainda podem estar debaixo da terra e que o número de vítimas fatais pode passar de mil.
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