sábado, 15 de janeiro de 2011

Passa de 610 o número de mortos na tragédia da Região Serrana

Rio - De acordo com a Polícia Civil, os temporais na Região Serrana do Rio já foram responsáveis por 610 mortos. Desses, 590 já foram identificados. De acordo com informações da Defesa Civil, 274 óbitos foram registrados em Nova Friburgo, 263 em Teresópolis, 55 em Petrópolis e 18 em Sumidouro. A Polícia Civil do Rio informou que 590 corpos já foram identificados. Em São José do Vale do Rio Preto teriam quatro mortos.

Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia

Funerárias não têm estrutura para tantos velórios e enterros em Nova Friburgo | Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia

Petrópolis tem o maior número de desabrigados (3.600 desalojados e 2.800 desabrigados), seguido de Nova Friburgo (3.220 desalojados e 1.970 desabrigados). Já em Teresópolis são 960 desalojados e 1.280 desabrigados.

Em Sumidouro, o número de desabrigados e desalojados chega a 500, Já em São José do Vale do Rio Preto há 3.000 desabrigados e 300 desalojados.

Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história

Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.

Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.

Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.

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