segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

No G1, atingidos pela chuva no RJ mandam recados a parentes

Sem celular e sem casa, pessoas não conseguem avisar que estão vivas.
Leia relatos e deixe seu recado na área de comentários.

Aluizio Freire, Liana Leite, Lívia Bastos e Tássia Thum Do G1, em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo

Com problemas de comunicação em decorrência dos estragos provocados pelas chuvas, moradores das cidades da região serrana do Rio de Janeiro não conseguem contato com parentes. Por meio do G1, eles mandam recados a parentes em outras cidades.

Na tarde desta segunda-feira (17), a reportagem do G1 estará em 3 municípios - Petrópolis (Igreja do Divino), Teresópolis (Bairro Meudon) e Nova Friburgo (Friburguense) - para ouvir novos depoimentos.

Leia abaixo os relatos. Se quiser contar para alguém que está vivo, acesse a página de comentários (na barra de ferramentas, ao final da reportagem) e deixe seu recado. Se está à procura de alguém, clique aqui.

Zizinha

Maria da Silva, mora em Córrego
Dias (Foto: Lívia Bastos / G1)

Maria da Silva, conhecida como Zizinha, manda um recado para a irmã, Margarida da Silva, que mora em Conselheiro Paulino: "Estou bem. Se você também estiver bem, mande notícias”. Ela morava em Córrego Dantas. A enchente entrou em sua casa. Agora, ela está no Ciep de Olaria.

Marta Rosa

Marta Rosa, de Córrego Dantas.
(Foto: Lívia Bastos / G1)

Marta da Rosa era moradora de Córrego Dantas. “Minha casa estava enchendo e não sei se ela está de pé. Quero que meu cunhado saiba que eu e meu esposo estamos no Ciep de Olaria. Venham nos buscar”, diz.

Ana Carla Cardoso, mora em Conselheiro Paulino.

Ana Carla Cardoso, de Nova
Friburgo. (Foto: Lívia Bastos / G1)

Ana Carla Cardoso, morava em Conselheiro Paulino e viu sua casa cair. Ela e os três filhos estão vivos. "Quero avisar a minha mãe, Maria Cardoso que estou bem. Assim que eu recebeu um dinheiro vou visitá-la em Vitória, no Espírito Santo", diz.

Marilia Tardim, mora em Nova Friburgo.

Marilia Tardim, mora em Nova
Friburgo. (Foto: Lívia Bastos / G1)

Marilia Tardim mora em Nova Friburgo e está atrás de seu sobrinho, Gabriel Hubach, de 1 ano e seis meses. Ele morava com os pais em Jardilândia. Os pais saíram do prédio que desabou e o menino está desaparecido. "Quero achar meu sobrinho. A família dele está toda atrás dele", diz
ela.

Viviane dos Santos, de Nova Friburgo

Viviane dos Santos, de Nova
Friburgo (Foto: Liana Leite/G1)

Viviane dos Santos mora em Jardim Califórnia, em Nova Friburgo, e é filha adotiva. Ela diz: "Minha casa não chegou a inundar, mas corre o risco cair. Eu saí de lá e vim para Olaria. Quero mandar o meu recado para as minhas duas mães, Belarnina do Carmo e Lindalva dos Santos, que moram em Caxias. Conseguimos sair da casa que inundou".

William Gervásio, de Jardilândia.

William Gervásio, de Jardilândia.
(Foto: Liana Leite/G1)

William Gervasio mora em Jardilândia e diz que a sua casa corre risco de desabamento. Ele foi morar em Olaria e avisa à mãe, que mora em Itaperuna, que ele e os dois filhos, Warlley e Wellerson, estão bem.

Alzira de Paula, mora em Olaria.

Alzira de Paula, mora em Olaria.
(Foto: Liana Leite/G1)

Alzira de Paula mora em Olaria e avisa a família que mora em Petrópolis que está bem. Alzira conta que viu, pela televisão, o sobrinho soterrado até a cintura e gostaria de ter notícias dos familiares.


Natália dos Santos.

Natália dos Santos.
(Foto: Liana Leite/G1)

Natália dos Santos, de 37 anos, está preocupada com o irmão. "Meu irmão mora em Campo Grande. Quero saber se ele está vivo. Estou muito preocupada. Também quero dizer a ele que estou na casa de amigos, mas estou bem".

Manuel Joaquim da Silva

Manuel Joaquim da Silva, de
53 anos. (Foto: Liana Leite/G1)

Manuel Joaquim da Silva, de 53 anos, manda recado para a irmã. "Minha irmã mora na Serra do Capim, na roça de Teresópolis. Quero dizer que estou bem e pedir que ela tente me ligar. Não estou conseguindo entrar em contato".

Antenor Rocha, de 49 anos.

Antenor Rocha, de 49 anos.
(Foto: Liana Leite/G1)

Antenor Rocha, de 49 anos, diz que a família está bem. "Meus 16 irmãos moram em Araponga, Minas Gerais. Quero dizer a eles que eu e minha família de Teresópolis estamos bem e que a casa ainda está de pé, apesar do risco".

Elizeu Afonso, de  22 anos

Elizeu Afonso, de 22 anos.
(Foto: Liana Leite/G1)

Elizeu Afonso, de  22 anos, procura notícias do irmão. "Meu irmão Elias veio do Rio, viu o corpo da minha prima e desapareceu, desesperado. Quero saber se ele está bem. Não sei se ele sabe que eu estou bem".

SAndra

Sandra Costa de Lima,
de 35 anos (Foto: Liana Leite/G1)

Sandra Costa de Lima, de 35 anos, está preocupada com a irmã. "Minha irmã Jaqueline mora na roça de Teresópolis. Não sei se ela está bem. Liguei, mas ninguém atendeu. Quero saber como ela está e dizer que eu estou viva. Que estou na casa de uma vizinha, para ela não se preocupar".

Patrícia Garcia de Barros, 37 anos

Patrícia Garcia de Barros,
de 37 anos (Foto: Liana Leite/G1)

Patrícia Garcia de Barros, de 37 anos,está desabrigada. "Meus parentes moram aqui em Teresópolis mesmo, mas não estou conseguindo falar com eles. Quero dizer que estou bem, graças a Deus, mas minha casa acabou".

Gisele Cordeiro, 32 anos.

Gisele Cordeiro, 32 anos
(Foto: Liana Leite/G1)

Gisele Cordeiro,  de 32 anos, manda recado para o pai. "Ouvi dizer que meu pai, Dermival Cordeiro, está bem. Ele mora em Santa Rita. Quero que ele saiba que eu estou viva. Assim que eu puder, vou até lá".

Sueli Pereira - chuvas Região Serrana

Sueli Pereira, 27 anos
(Foto: Liana Leite / G1)

Sueli Pereira, 27 anos, está no ginásio Pedrão, em Teresópolis, e manda recado para a mãe: "Minha mãe mora em Viçosa, Minas Gerais. Ela não sabe que eu estou viva. Sem casa, mas bem".

Cristiane dos Santos - chuvas Região Serrana

Cristiane dos Santos
(Foto: Aluizio Freire)

Cristiane dos Santos Machado, sócia da pousada Chalé Wood House, em Itaipava, distrito de Petrópolis, tem percorrido a áerea para distribuir donativos e encontrar a colega de trabalho Marília, de 18 anos, que está desaparecida. "Ela estava no Vale do Cuiabá, quando aconteceu a tragédia, e nunca mais foi vista. Meu Deus, como uma pessoa pode desaparecer assim? Não vou desisitir enquanto não tiver notícias dela", declarou.

Luiza Maria - chuvas Região Serrana

Luiza Maria de Oliveira, 49 anos
(Foto: Liana Leite / G1)

Luiza Maria de Oliveira, 49 anos, está no ginásio Pedrão, em Teresópolis, e manda recado para a família na Baixada Fluminense: “Minha família mora em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Quero que eles saibam que eu, meus filhos e meus netos estamos bem, apesar de tudo”.

Pamela de Castro - chuvas Região Serrana

Pamela de Castro, 18 anos
(Foto: Liana Leite / G1)

Pâmela do Carmo Araújo, 18 anos, está no Ginásio Pedrão, em Teresópolis e procura pelo marido: “Estou grávida de cinco meses e não sei se meu marido Izac Oliveira está vivo, mas se estiver, eu quero que ele saiba que nós estamos bem. Nós morávamos no bairro Campo Grande”.

Evandro Caetano - chuvas Região Serrana

Evandro Caetano, 68 anos
(Foto: Liana Leite / G1)

Evandro Caetano, 68 anos, manda um recado para o filho, do ginásio Pedrão. "Ainda não consegui falar com o meu filho. Ele morava no Caleme. Parentes me disseram que ele tá bem. Mas ele não sabe que eu tô vivo, apesar de ter perdido filha e neta".

Joelma Conceição Araújo

Joelma Conceição Araújo
(Foto: Celso Pupo/G1)

Joelma Conceição Araújo tem parentes em Jardinlândia e Nova Suíça, bairros afetados pela chuva em Nova Friburgo. Ela não tem notícia dos irmãos Michael, Rosimeire, Silvana e Monica. "Rezo por vocês. Fiquem tranquilos, saí de casa a pedido da Defesa Civil, mas minha casa não foi derrubada. Eu e Sabrina, Samara, Leandro e Jean estamos bem."

Nilséia da Silva dos Anjos

Nilséia da Silva dos Anjos
(Foto: G1)

Nilséia da Silva dos Anjos, em Vieira, Teresópolis, diz: "Quero avisar a minha irmã Aldiléia, que mora em Rio das Ostras, que eu estou bem. Não consigo ligar, pois aqui o celular não pega. Meu filho perdeu a casa, mas está vivo".

Sérgio Damastor de Lins, 43 anos.

Sérgio Damastor de Lins, 43
anos. (Foto: G1)

Sérgio Damastor de Lins, de 43 anos, funcionário de hotel de Vieira afirma: “Meus parentes moram em Macaé. Como estou sem telefone, não consigo falar com eles. Estou bem e assim que puder, vou até lá".

Celeste Soares, de 42 anos.

Celeste Soares, 42 anos
(Foto: G1)

Celeste Soares, de 42 anos, está em Vieira e diz: "Estou no abrigo, aqui no hotel. Minha família está em Miracema, Minas Gerais. Perdi tudo, mas estou viva. Gostaria que eles soubessem disso".

Renata da Silva

Renata da Silva
(Foto: Celso Pupo/G1)

Renata da Silva, de 31 anos, moradora de Nova Friburgo manda um recado para o irmão Ricardo Moraes da Silva, que está em Niterói, na Regio Metropolitana do Rio. "Aqui está todo mundo bem. Fique tranquilo. Nossa casa não foi atingida, mas alguns de nossos vizinhos perderam tudo."

Lucilo Firmino dos Santos.

Lucilo Firmino dos Santos
(Foto: G1)

Lucilo Firmino dos Santos diz: "Moro no bairro Parque Maria Tereza e tenho família no Recife, Pernambuco. Quero avisar para as minhas tias que eu, minha esposa e
meus dois filhos estamos bem. Nosso bairro foi afetado, mas nossa casa ficou inteira".

Atingidos pela chuva mandam recado Monique da Silva

Juliana Nascimento, de 12
anos (Foto: Celso Pupo/G1)

Juliana Nascimento, de 12 anos, tenta estabelecer contato com a família que mora em Macaé. Ela acredita que os parentes estejam preocupados. Ela e a mãe Márcia, que moram em Riograndina, em Nova Friburgo estão bem. “Tias Elisângela, Cremilda, Elisania e Isabella podem ficar tranquilas que está tudo bem comigo. Nossa casa não foi atingida e não fica em área de risco. Mandem um beijo para o primo Bruno”.

Atingidos pela chuva mandam recado Juliana Nascimento

Monique da Silva Marcelino mora 
em Friburgo (Foto: Celso Pupo/G1)

Monique da Silva Marcelino, de 16 anos, moradora de Riograndina, em Nova Friburgo, ainda não conseguiu falar com os parentes que moram em Jardinlandia, outro bairro afetado pela chuva na cidade. "Quero dizer para o meu padrasto Ivo e para os meus irmãos Pedro Ivo, Letícia e Isabela que está tudo bem comigo e com a mãe. Estou rezando por vocês e espero que nada tenha acontecido aí na casa onde vocês moram”.

Atingidos pela chuva mandam recado Tainá Ferreira

Tainá manda recado para a avó
(Foto: Celso Pupo/G1)

Tainá Ferreira, de 6 anos, ainda não conseguiu ver a avó que mora em São Geraldo, Nova Friburgo. Pelo G1, ela manda um recado: “Vó Marcinha, espero que esteja tudo bem com você. Te amo”.

Atingidos pela chuva mandam recado Luis de Freitas Fully

Luis de Freitas Fully, de 60 anos
(Foto: Celso Pupo/G1)

Luis de Freitas Fully, aposentado de 60 anos, ainda não falou com os parentes que moram em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele diz que os deslizamentos de terra em Riograndina não afetaram a casa dele. “Quero falar para as minhas tias Berenice e Edir que está tudo bem comigo, com a Elza e com as nossas bisnetas Yasmin e Tainá”.

(Observação: se o link para comentários não funcionar, use a página Fale Conosco para enviar sua informação.)

G1 - Chuvas no RJ

Um comentário:

  1. gostaria de saber se fabio eliana milena Kelvin célia moradore de rio grandina estão bém ?meu nome eliane esposa de Décio.Estamos preocupado com vcs

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