quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Tiroteio deixa mais de 2 mil alunos sem aulas na Rocinha

Obras do PAC dentro da favela foram suspensas por causa do confronto.
Cerca de 100 policiais fazem operação em busca de traficantes e drogas.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

O confronto entre policiais civis e traficantes na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, deixou 2.370 estudantes sem aula, na manhã desta quinta-feira (3). De acordo com a Secretaria municipal de Educação, os alunos não compareceram às unidades com medo do tiroteio.

A Secretaria informou que três escolas da comunidade estão fechadas. Duas creches estão abertas, mas com pouca frequência.
Desde o início da manhã, cerca de cem policiais estão na comunidade em busca de traficantes, armas e drogas. Um carro blindado e dois helicópteros dão apoio à ação. Um dos objetivos da incursão é encontrar o chefe do tráfico na Rocinha, conhecido como Nem.

Obras do PAC suspensas

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no local também foram suspensas por causa da operação. A Secretaria estadual de Obras informou, que 350 funcionários que atuam dentro da comunidade, foram remanejados para as obras do complexo esportivo, na Autoestrada Lagoa-Barra.

Na chegada dos policiais à favela, foram ouvidos tiros e fogos. Segundo as primeiras informações, o Túnel Zuzu Angel teria ficado fechado por alguns minutos durante a passagem do comboio da polícia. A ação assustou motoristas que passavam pelo local.

Operações na quarta-feira

Na quarta-feira (2), três suspeitos de tráfico de drogas morreram num confronto com policiais militares no Morro da Serrinha, em Madureira, no subúrbio do Rio. As informações são da sala de polícia do Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, para onde os homens foram levados.

Além dos mortos, um outro suspeito foi preso no Morro do Juramento. Cerca de 100 PMs de quatro batalhões cercaram os acessos aos morros do Juramento, em Vicente de Carvalho, da Serrinha e do Cajueiro, em Madureira.

E uma operação de agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram até o Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul, em busca de esconderijos de armas e drogas.

O tiroteio assustou os moradores e vizinhos da região. As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no local foram interrompidas por questões de segurança, e só foram retomadas na tarde de quarta.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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